Proposta de lei voltada ao aperfeiçoamento de todas as políticas públicas no atendimento às gestantes no Transtorno do Espectro Autista (TEA) e no atendimento do Marco Legal da primeira infância, em Goiás, tramita na Assembleia Legislativa. A matéria, apresentada pelo deputado Virmondes Cruvinel (UB), está sob análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ).
Conforme o texto, objeto do processo nº 153/23, na proposta da política estadual, toda gestante com TEA será considerada de alto risco e será atendida pela Atenção Secundária, a fim de reduzir a taxa de mortalidade materna e infantil, de forma a facilitar o diagnóstico e acompanhamento.
Transformações físicas e psicológicas
Virmondes defende na matéria a importância do acompanhamento, ao assinalar que, durante a gravidez as mulheres passam por grandes transformações físicas e fisiológicas em seu organismo, de forma que procedimentos corretos são importantes para promover bem estar da gestante e do feto.
A proposta prevê também suporte de profissional psicólogo e psiquiatra para a gestante com TEA, durante todo o período da gestação, momento do parto, pós-parto, se estendendo até o segundo ano de vida da criança, em conjunto com médico pediatra. E, ainda, acompanhamento ginecológico, obstétrico e pediátrico desenvolvido pelo Sistema Único de Saúde.
No caso das gestantes com TEA, as transformações são acentuadas devido a aspectos sensoriais e psicológicos. A insegurança, muitas vezes relatada, de como conseguirão dar conta de cuidar de uma criança. A dificuldade de criar vínculo com o recém nascido entre outras dificuldades também são apontadas por elas.
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