Virmondes propõe assistência remota para suporte e monitoramento da saúde dos idosos

Group of senior friends eating grilled  food at the garden party

O deputado Virmondes Cruvinel (União Brasil) pleiteia a criação do Serviço de Teleassistência para Idosos no Estado de Goiás, para monitorar e fornecer suporte remoto a idosos que vivem sozinhos. A proposta consta do projeto de lei nº 17426.

De acordo com o texto, entende-se por idoso a pessoa com idade igual ou superior a 60 anos, e teleassistência como o serviço de monitoramento remoto e suporte por meio de tecnologias de informação e comunicação. O objetivo é que, com o serviço de teleassistência, se possa monitorar a saúde e o bem-estar dos idosos por meio de chamadas telefônicas, videochamadas e aplicativos.

Para implementação do serviço, o parlamentar sugere a criação de uma central de teleassistência com profissionais da saúde, como médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, técnicos em tecnologia da informação e atendentes capacitados para o suporte remoto.

Cruvinel ressalta que o envelhecimento da população é um fenômeno global e, no Brasil, não é diferente. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população idosa tem aumentado significativamente, e a previsão é que essa tendência continue nos próximos anos.

O parlamentar aponta que esse cenário impõe ao Estado a responsabilidade de desenvolver políticas públicas eficazes para atender às necessidades específicas desse grupo etário, e que a teleassistência se apresenta como uma solução inovadora e eficiente para promover a segurança, a autonomia e o bem-estar dos idosos, especialmente em um contexto onde as famílias, muitas vezes, não conseguem estar presentes em tempo integral.

A propositura “pode contribuir para a redução de custos no sistema de saúde, ao prevenir hospitalizações desnecessárias e promover a gestão eficiente de doenças crônicas. Investir em prevenção e monitoramento remoto é uma estratégia inteligente para evitar complicações de saúde que resultam em tratamentos mais complexos e caros”, justifica o deputado.

A matéria foi protocolada e será encaminhada para a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), onde será distribuída a um relator.

Fonte: Agência Assembleia de Notícias

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