Sancionada lei que incentiva novos empreendimentos agroindustriais no estado

Agro Wikimedia

Segmento é responsável pela transformação das matérias-primas provenientes da agricultura, pecuária, aquicultura
Recebeu sanção da Governadoria a Lei Estadual nº 21.835, de autoria do deputado Virmondes Cruvinel (UB). A matéria, aprovada em dois turnos na Alego, tramitou com a rubrica nº 7119/21, e propõe criar novos empreendimentos agroindustriais no estado.

Nas diversas cadeias produtivas do agronegócio, o segmento agroindustrial é responsável pela transformação das matérias-primas provenientes da agricultura, pecuária, aquicultura ou silvicultura em produtos industrializados ou semi-industrializados, destinados à alimentação, uso não alimentício ou para consumo como matérias-primas ou insumos de outras indústrias.

“O processamento industrial de produtos agrícolas e pecuários permite que produtos extremamente perecíveis, como leite, carnes, ovos, pescados, frutas e hortaliças, sejam transformados em produtos passíveis de conservação por vários meses, favorecendo a sanidade dos alimentos destinados ao consumidor final, bem como a redução de perdas de safra, a formação de estoques reguladores, o transporte para regiões deficitárias e as exportações”, explica.

Integração

Um exemplo é o do aproveitamento dos subprodutos do abate de bovinos, pois deles dependem cerca de 50 segmentos industriais, destacando-se o calçadista, de móveis, farmacêutico, de cosméticos, de rações, de limpeza, e de alimentos. Na opinião de Cruvinel, as agroindústrias fazem a integração do meio rural com a economia de mercado, pois orientam as decisões de investimento dos agentes no início da cadeia produtiva, de acordo com os interesses e demandas dos consumidores finais.

Nesse aspecto, é importante assinalar que a agroindustrialização informal de produtos como queijos, embutidos, conservas, doces e bebidas artesanais, realizada por produtores rurais de forma individual ou coletiva, é muitas vezes essencial para a sustentabilidade econômica das famílias do campo. “Contudo, a situação irregular junto aos órgãos de controle sanitário de alimentos leva ao comércio clandestino desses produtos artesanais e as linhas de crédito para aprimoramento e expansão produtiva são inacessíveis para empreendimentos em tais condições”, finalizou.

Fonte: Agência Assembleia de Notícias

Foto: Wikimedia

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