Incentivo ao cultivo de plantas alimentícias não convencionais defendido por Virmondes

Beldroega PANC Flickr

Medida que institui em Goiás a Política Estadual de Incentivo ao Cultivo, Pesquisa, Utilização e Comercialização das Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs) começou a tramitar na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) com o nº 17949/24. De autoria do deputado Virmondes Cruvinel (UB), a propositura foi encaminhada à Comissão de Constituição, Justiça e Redação, que vai distribuí-la à relatoria.

Com enfoque prioritário na valorização gastronômica, trata-se, de acordo com Virmondes, de uma iniciativa estratégica e inovadora que aborda simultaneamente várias necessidades sociais, econômicas, nutricionais e ambientais. “Este projeto é desenhado para explorar o potencial subutilizado das PANCs, integrando-as de maneira sustentável às práticas agrícolas e gastronômicas da região, potencializando a diversificação econômica e a segurança alimentar”, explica o deputado.

O parlamentar ressalta que Goiás é notório por sua ampla atividade agropecuária, com clima e solo que favorecem a agricultura diversificada. Contudo, a predominância de monoculturas apresenta riscos econômicos e ambientais significativos, como a degradação do solo e a vulnerabilidade a pragas. “A promoção do cultivo de plantas não convencionais oferece uma alternativa promissora para diversificar as culturas agrícolas, mitigando esses riscos e promovendo práticas de cultivo mais sustentáveis.”

De acordo ainda com o autor da iniciativa, as PANCs são conhecidas por seu valor nutricional excepcional, muitas delas superando as hortaliças tradicionais em conteúdo de vitaminas, minerais e fibras, conforme destacado em estudos da Embrapa. “Integrar essas plantas na alimentação diária dos goianos pode combater deficiências nutricionais e melhorar a saúde pública, especialmente em áreas onde o acesso a uma variedade de alimentos nutritivos é escasso. Além de sua importância nutricional, as PANCs fazem parte do patrimônio natural e cultural de Goiás, contribuindo para a preservação da biodiversidade local e fortalecendo a identidade cultural do Estado”, arremata.

Fonte: Agência Assembleia de Notícias

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