Criar o Circuito Estadual de Turismo de Saúde, promovendo Goiás como destino para tratamentos médicos e terapias naturais é o objetivo de Virmondes Cruvinel (União Brasil), por meio do projeto de lei nº 20256/24, em trâmite no Poder Legislativo goiano.
A criação do circuito, pontua Virmondes, serviria para “fomentar o turismo especializado e contribuir para o desenvolvimento socioeconômico regional”.
Goiás, argumenta o deputado, é “um destino nacional e internacional de referência no turismo de saúde, aproveitando suas características naturais, sua infraestrutura em expansão no setor de saúde e bem-estar e o potencial econômico de sua diversificada rede de tratamentos médicos e terapias naturais”. Essa condição favorável se soma ao “crescimento exponencial” do turismo no mundo, tratando-se de um setor que movimentou US$ 720 bilhões em 2019.
Dispõe-se, na propositura, que “o Circuito Estadual de Turismo de Saúde englobará ações integradas nas áreas de saúde, turismo, infraestrutura e inovação, em cooperação com as esferas municipal, estadual e federal, bem como com a iniciativa privada e organizações do terceiro setor”. A coordenação ficaria a cargo da Secretaria de Estado de Turismo, em conjunto com a Secretaria de Estado da Saúde, com apoio de outros órgãos e entidades públicas e privadas.
É também proposta a criação do Conselho Estadual de Turismo de Saúde, composto por representantes das secretarias envolvidas, do trade turístico, das associações de saúde e das universidades, com o objetivo de monitorar e orientar as ações do circuito; e de câmaras técnicas regionais, em cada uma das regiões de saúde do Estado, para articular as especificidades locais, promover a integração de serviços e monitorar a implementação das políticas definidas.
O parlamentar elenca, na proposta, ações e prioridades e é definido que o Circuito Estadual de Turismo de Saúde será composto por polos regionais especializados em diferentes áreas da saúde, de acordo com as vocações locais, “incluindo, mas não se limitando a tratamentos médicos de alta complexidade, como oncologia, cardiologia, neurologia e ortopedia; terapias naturais e alternativas, como hidroterapia, fitoterapia, acupuntura, reabilitação fisioterápica e práticas integrativas complementares; clínicas de estética e bem-estar, spas terapêuticos, programas de emagrecimento e tratamentos dermatológicos; e centros de medicina preventiva e de reabilitação”.
A matéria foi encaminhada para apreciação da Comissão de Constituição, Justiça e Redação.
Fonte: Agência Assembleia de Notícias